Monday, April 30, 2007

Mariquices

Uma das coisas mais estranhas a que tenho assistido é a valorização das crianças. Isso existe desde sempre, toda a gente o sabe, mas não a esta escala. É com dor que vejo pessoas da minha idade que já preparam os irmãos e os sobrinhos para terem o que eles não tiveram – antigamente, dizia-se “não puderam ter”. Oh ingratos…
Sim, o que está a dar é a malta preparar protótipos de si mesmos, com gostos semelhantes, mas mais rápidos, mais espertos e mais eficazes. E tudo isto por detrás de uma capa de altruísmo que verga a irreverência de qualquer infante. Nunca vi tanta gente tão nova a dizer às crianças que sabem o que é bom para o bem delas.
Não sei se isto existe desde sempre, se sou só eu ultrapassar em demasia a barreira dos 20 anos (22). Mas sempre imaginei que nesta idade, o pessoal estivesse mais preocupado com a sua própria felicidade. Em realizar-se e cenas assim.
O que tem piada é que até acho que é isto que acontece, mas de uma forma muito mais mesquinha e subliminar. Tentamos, muito mais do que imaginava, ser deuses que se pelam por criar alguma coisa à sua imagem e semelhança. E as crianças é que sofrem (embora talvez nunca o venham a descobrir). É condição típica de ingratidão dos homens afastados de Deus querer criar coisas em vez de O louvar por as que Ele criou.
Isto só tem precedentes nos gananciosos dos homossexuais, que se querem pôr a adoptar.

Tudo bate certo. Sempre defendi que andamos cada vez mais maricas.

Monday, April 23, 2007

Adolescentes arrebitem as orelhas: é um fotologue!!!

Já está suficientemente preenchido para ser publicitado. É o fotologue que faltava: o fotologue da terra onde os nossos avós maternos vivem: o Porto das Mestras.

Resumindo

Nerd = egoísmo;
Homossexualidade = vaidade.

Thursday, April 12, 2007

Dedicado a todas as pessoas que escreveram neste blog

Wednesday, April 04, 2007

Ainda do post anterior

Ninguém se assuste. Confiem em mim. Não vamos de modo nenhum evoluir para duas espécies distintas (dois indivíduos da mesma espécie podem cruzar-se e gerar descendência fértil).

Monday, April 02, 2007

Biologia, 12º ano

Uma vez disse isto a um grupo de pessoas um pouco mais velhas do que eu, e eles olharam para mim compreensivos – "Isto há-de passar-lhe com a idade".
Será que é assim tão esquisito ou distante pensar em selecção natural social? A ideia parece simples. Partindo do pressuposto que quem tinha capacidades pode ir para o ensino superior, tudo é lógico. Maniqueizando a coisa, espertos vão para a universidade, não espertos não vão. Espertos conhecem espertas na universidade, menos espertos conhecem menos espertas sem ser na universidade. Espertos fecundam espertas, menos espertos fecundam menos espertas. Ambos procriam. Espertas parem espertinhos e espertinhas, menos espertas parem menos espertinhos e menos espertinhas. Os filhos dos espertos recebem livros, os filhos dos menos espertos recebem chuteiras. Os filhos dos espertos vão para as aulas de piano, os filhos dos menos espertos vão para o futebol. À refeição, os espertos falam dos recitais, os menos espertos falam da roubalheira do árbitro. E em momento algum o dinheiro é significante.

«"São dados que nos deixam a pensar se, de facto, a nossa sociedade está tão democratizada como julgamos", diz Diana Amado Tavares, do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES)… »

Cito a frase só para dizer que é por vivermos em democracia que isto acontece. Se vivêssemos em ditadura, já estávamos a ser cruzados para melhorar o QI médio.

É que há quem queira acreditar na evolução desde que ela apenas explique a camuflagem dos animais e a inexistência de Deus.
It´s evolution baby! Aguentem-se.

Sunday, April 01, 2007

Os meninos da minha igreja

Os meninos da minha igreja andam todos numa coisa que é o Orfeão de Leiria (se a minha religião fosse os talibans, já tinha posto uma bomba no Orfeão).
Mas nem um Bonhofer me autoriza uma coisa dessas. O que é certo que esta escolinha traz à minha igreja mais prejuízo do que benefício. Sim, agora toca-se piano como nunca se tocou naquele edifício, e até temos acompanhamento de flauta transversal. Também temos uma menina a aprender harpa, e um menino a aprender saxofone. Louvor de qualidade garantido, até porque foram ao concerto e às palestras dos Hillsong United (se a minha religião fosse os talibans, já tinha posto uma bomba nos Hillsong United). Só que os meninos estão ocupados até mais não, porque para além de aprenderem, também têm de praticar em casa. Os que têm idade para isso, faltam às reuniões de jovens. E no Verão, não lhes chegando o acampamento normal, vão ao acampamento musical (se a minha religião fosse os talibans, já tinha posto uma bomba no acampamento musical).
Os nossos meninos andam muito sofisticados, e não sei quem teve a ideia de os moldar nestes moldes.

Vejo o futuro negro. Olho com saudade para os tempos em que os encontros eram desportivos (se a minha religião fosse os talibans, alinhava logo numa jogatana), em vez de concertos. Haviam uns que tinham mais jeito do que outros, mas todos tinham presente que não era realmente o desporto que contava. As meninas também podiam participar, e todos ficavam bem dispostos nesse período, elas incluidas.