Monday, April 02, 2007

Biologia, 12º ano

Uma vez disse isto a um grupo de pessoas um pouco mais velhas do que eu, e eles olharam para mim compreensivos – "Isto há-de passar-lhe com a idade".
Será que é assim tão esquisito ou distante pensar em selecção natural social? A ideia parece simples. Partindo do pressuposto que quem tinha capacidades pode ir para o ensino superior, tudo é lógico. Maniqueizando a coisa, espertos vão para a universidade, não espertos não vão. Espertos conhecem espertas na universidade, menos espertos conhecem menos espertas sem ser na universidade. Espertos fecundam espertas, menos espertos fecundam menos espertas. Ambos procriam. Espertas parem espertinhos e espertinhas, menos espertas parem menos espertinhos e menos espertinhas. Os filhos dos espertos recebem livros, os filhos dos menos espertos recebem chuteiras. Os filhos dos espertos vão para as aulas de piano, os filhos dos menos espertos vão para o futebol. À refeição, os espertos falam dos recitais, os menos espertos falam da roubalheira do árbitro. E em momento algum o dinheiro é significante.

«"São dados que nos deixam a pensar se, de facto, a nossa sociedade está tão democratizada como julgamos", diz Diana Amado Tavares, do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES)… »

Cito a frase só para dizer que é por vivermos em democracia que isto acontece. Se vivêssemos em ditadura, já estávamos a ser cruzados para melhorar o QI médio.

É que há quem queira acreditar na evolução desde que ela apenas explique a camuflagem dos animais e a inexistência de Deus.
It´s evolution baby! Aguentem-se.

2 Comments:

Blogger Adilson Marques said...

Caro Domingueiro, a pseudo tese evolucionista que apresentas tem toda a lógica. Espero, pacientemente, para ver o resultado natural dessa evolução. Um abraço.

Wednesday, April 11, 2007  
Blogger cassandra said...

não poderia concordar mais

Tuesday, April 24, 2007  

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