Monday, April 30, 2007

Mariquices

Uma das coisas mais estranhas a que tenho assistido é a valorização das crianças. Isso existe desde sempre, toda a gente o sabe, mas não a esta escala. É com dor que vejo pessoas da minha idade que já preparam os irmãos e os sobrinhos para terem o que eles não tiveram – antigamente, dizia-se “não puderam ter”. Oh ingratos…
Sim, o que está a dar é a malta preparar protótipos de si mesmos, com gostos semelhantes, mas mais rápidos, mais espertos e mais eficazes. E tudo isto por detrás de uma capa de altruísmo que verga a irreverência de qualquer infante. Nunca vi tanta gente tão nova a dizer às crianças que sabem o que é bom para o bem delas.
Não sei se isto existe desde sempre, se sou só eu ultrapassar em demasia a barreira dos 20 anos (22). Mas sempre imaginei que nesta idade, o pessoal estivesse mais preocupado com a sua própria felicidade. Em realizar-se e cenas assim.
O que tem piada é que até acho que é isto que acontece, mas de uma forma muito mais mesquinha e subliminar. Tentamos, muito mais do que imaginava, ser deuses que se pelam por criar alguma coisa à sua imagem e semelhança. E as crianças é que sofrem (embora talvez nunca o venham a descobrir). É condição típica de ingratidão dos homens afastados de Deus querer criar coisas em vez de O louvar por as que Ele criou.
Isto só tem precedentes nos gananciosos dos homossexuais, que se querem pôr a adoptar.

Tudo bate certo. Sempre defendi que andamos cada vez mais maricas.

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