Falar de música cristã
A coisa começa a afigurar-se-me de uma forma extremamente simples. Eu sou um homem, humano, e sou cristão. Acredito na Queda. O meu ser encontra-se corrompido. O meu corpo sofre, o meu raciocínio é enganoso, o meu propósito nebuloso. Nasci mal, e pouco me resta do que realmente devia ser. Não venham agora os meus irmãos cristãos corromper o que me resta da noção de beleza.
4 Comments:
saudações amigo,
saúdo a tua persistência numa certa frogalidade musical.
acho muito bem.
mas existem momentos artísticos sublimes, que nos permitem reflectir sobre o lugar da existência do individuo no mundo, sem a necessidade de lirismos.
http://www.youtube.com/watch?v=jQ4bNTU965E
Keep your lovin' brother happy
Eia Zé!
A miha ignorância em filmes é um castigo.
Não atinjo a profundidade para estabelecer a ligação entre a cena do filme e o lugar da existência do indivíduo no mundo, mas também estou meio arrelampado com a cena do filme. Queres desenvolver?
E não queres mesmo citar coisas no www.eu-cito.blogspot.com ?
Oi Tiago,
A minha ignorância em filmes é também deveras vergonhosa. Basta dizer que conheci este filme em toda a sua extensão somente no final do ano passado.
A relação que faço é:
através da "crueza" das personagens, da sua vida, da sua vingança, do seu passado, temos um momento de rara beleza.
Num momento uncio estes homens avaliam a sua vida, o que são neste mundo, a importância do outro no mundo, a ideia de destino, etc.
No fim do filme, após matar o outro, o vencedor não fica com a mulher e volta a caminhar sozinho "para o infinito e mais além".
No fundo, e tal como dizias, não estraguem a beleza do retrato deste filme daqueles homens imperfeitos e inseguros à procura de algo.
O lirismo de um "closure" à cinema com final feliz, destruiria toda a beleza desta cena.
Ok. Agora percebo. E concordo. E hei-de arranjar forma de ver o raio do filme.
Até um dia destes
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