Até eu sou de outros tempos

Crianças na universidade, papéis de gelado (Magnum) no chão.

Que é que se há-de fazer?

Os meus amados Radiohead participaram no Conan O'Brien via vídeo, porque a viagem de avião até aos EUA poluia tanto como o que um carro gasta durante um ano. Ou então, aproveitavam uma viagem que eles fizessem aos EUA (suponho que não façam poucas) para participar em todos os programas de televisão que bem entendessem a um baixo custo de parvoíce.
Lá pelo meio, ainda fizeram uma dedicatória – profunda – ao George Bush. O Thom Yorke parece tê-la proferido com algum sentimento.
Estas sensibilizações dos artistas parecem-se com a caridade do católico médio: é importante é que se faça.
Não houve uma reforma protestante no país deles, ou lá que foi aquilo?...

Portugal

Nas ruas de sentido único, escuto, e olho para os dois lados duas vezes antes de passar.

Novidade

Há qualquer coisa de muito especial e nova no myspace da Deolinda.

Desertar

Recebi uma publicidade no âmbito dos 120 anos dos baptistas em Porugal, com argumentos de ajuntamento, louvor e convívio. É para jovens. Não é pregação, nem palestras, nem sequer recordações de tempos áureos (mal por mal...). É um concerto com os Pontos Negros e com o MC Ary. Com toda a minha ignorância e com o devido respeito, baptistas o tanas.
Se não se importarem, em vez disso, vou ali desertar com a pentecostalada e os outros todos.

Conjuro-vos

A ir ler estas cincos linhas do Pedro Leal no Rua da Escola.

Duvida ortográfica

Antes que venha o acordo ortográfico e rebente com esta porcaria toda, alguém me explique:
"Tem a ver" ou "tem a haver"? E se toda a gente escreve "tem a ver", porque é que insisto em "tem a haver"?

Heresias preferidas

Quem me conhece, sabe que não simpatizo, e frequentemente não concordo, com música evangélica. Frequentemente tem a ver com a letra, que é, digo eu, pouco sincera. Ou como alguém acrescentou, é "jargão técnico". Ou como sobreacrescentei, "uma linguagem que Deus entenda".
Infelizmente, aquele avivamento ficou por ali.

E o comportamento

Tenho um colega a quem chamamos de Messias. Alto, magro, nariz ligeiramente adunco, cabelo pendente de risco ao meio, costuma usar a barba crescida.
Hoje alguém brincou com ele, simplesmente tirando-lhe o estojo. Ele, que reparou na brincadeira, pediu-o de volta sempre de costas para a acção. O comentário consequente seria que ele era omnisciente.
Esta escala de classificação mostra bem o que valemos. Aparência primeiro, depois as capacidades, e fica a faltar o comportamento. Nunca nos lembraríamos de chamar Messias a alguém cujo comportamento se assemelha ao de Jesus.
Também concluo que a imagem geral que as pessoas têm de Jesus é a de um hippie com super-poderes.

O tom de voz

O tom de voz que consideraria ideal para o de uma pregação: o de um marido a falar com a sua mulher. Acho que não estou a ser demasiado apócrifo nesta minha tentativa.

Pró-propinas

Por vezes, esqueço-me de relembrar que há bons argumentos a favor das propinas, essa batalha esquecida na qual os estudantes levaram um abafo.

terça-feira, 1 de Abril de 2008
Refeitório Crasto - Almoço
Sopa: Sopa de lentilhas
Prato normal: Lombo assado com ananás
Prato opção: Bacalhau com broa
Prato vegetariano: Courgetes gratinados
Acompanhamentos: Arroz/Batata à murro/Puré de batata
Buffet de saladas: Alface, tomate, cenoura, pepino e beterraba
Sobremesa: Fruta da época, iogurte, gelado ou doce do dia
Diversos: Pão de mistura
Bebidas: Sumos de fruta e água mineral

Não é segredo que a mim ganharam-me pela barriga.