E o comportamento
Tenho um colega a quem chamamos de Messias. Alto, magro, nariz ligeiramente adunco, cabelo pendente de risco ao meio, costuma usar a barba crescida.
Hoje alguém brincou com ele, simplesmente tirando-lhe o estojo. Ele, que reparou na brincadeira, pediu-o de volta sempre de costas para a acção. O comentário consequente seria que ele era omnisciente.
Esta escala de classificação mostra bem o que valemos. Aparência primeiro, depois as capacidades, e fica a faltar o comportamento. Nunca nos lembraríamos de chamar Messias a alguém cujo comportamento se assemelha ao de Jesus.
Também concluo que a imagem geral que as pessoas têm de Jesus é a de um hippie com super-poderes.
Hoje alguém brincou com ele, simplesmente tirando-lhe o estojo. Ele, que reparou na brincadeira, pediu-o de volta sempre de costas para a acção. O comentário consequente seria que ele era omnisciente.
Esta escala de classificação mostra bem o que valemos. Aparência primeiro, depois as capacidades, e fica a faltar o comportamento. Nunca nos lembraríamos de chamar Messias a alguém cujo comportamento se assemelha ao de Jesus.
Também concluo que a imagem geral que as pessoas têm de Jesus é a de um hippie com super-poderes.
posted by Tiago Franco at 1:02 PM
2 Comments:
Ó meu amigo! Perdes por completo o sentido da caricatura: se o messias se assemelhasse, de facto, ao Messias em comportamento e acções, já não seria uma brincadeira, já não seria uma alcunha. Seria um elogio a roçar a heresia...
O engraçado das alcunhas é extrapolarem características latentes...
Sim, tens razão nisso. Mas então, vê a afeição messiânica do pessoal apenas como uma ilustração (como alegoria) de uma postura que até se verifica.
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